segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Que mal te aflige?

Falar em aflição é falar em sofrimento, que, por sua vez, nos remete à dor. Dentre os vários tipos de dores, a pior será sempre aquela que eu sinto. Exatamente como nos diz o ditado – “cada um sabe onde seu calo aperta”. Trata-se, portanto, de identificar o local que dói para que a devida providência seja tomada e o sofrimento cesse. Felizmente muitos infortúnios são resolvidos dessa forma. Tudo parece então relativamente simples, mera relação de causa e efeito, ou seja, para cada sintoma localizável um tratamento eficaz.

Entretanto, por sorte ou azar nosso, nem sempre é bem assim que as coisas acontecem. Às vezes, até mesmo uma dor de barriga pode representar mais que uma indisposição intestinal, pode ter várias causas, algumas, inclusive, completamente estranhas para nós.

Realidade dura e cruel essa que faz com que nos deparemos com um invasor desconhecido, causando maus tratos ao corpo e a mente, onde antes tudo parecia estar sob controle.

A dor persiste, mas sua fonte já não é mais claramente definida, às vezes surge uma sensação de fragilidade ou mesmo de impotência diante dela. Uma perda de autonomia incômoda que sufoca a própria capacidade de independência. Rouba-nos aos poucos um espaço cada vez maior, tomando conta dos momentos de vigília e mais tarde até do sono. Uma espécie de dor que pode ser meio confusa, espalhada, ousada, mas principalmente, extremamente doída. Ela pode ter vários motivos, pode ser por um luto, por uma  perda qualquer, por um inconformismo, por uma luta ferrenha, por um grande ideal frustrado, por uma decepção aparentemente irreversível, por uma falta de rumo, por um desamor, por um vazio imenso, por estar tudo ruim e até, por incrível que nos pareça, por estar tudo bom demais há muito tempo.

Enfim, as causas podem vir de diversas origens e normalmente não estão sozinhas numa única pessoa. Elas habitualmente andam em bandos, porque fazem parte da história de cada um de nós. As histórias são extensas e precisam de tempo para ser contadas, especialmente, quando a dor paralisa o prosseguimento delas.

O sofrimento quando é muito, pode nos cegar e nos fazer pensar que não há mais saída. É importante que saibamos que esse tipo de pensamento é uma das principais artimanhas da dor e que embora desconheçamos exatamente de que mal sofremos ou que mal está nos afligindo, há pessoa que podem nos ajudar, quando não conseguimos caminhar sozinhos com firmeza.

Não há demérito em pedir auxílio e aceitá-la pelo tempo necessário. Sejamos mais flexíveis, menos auto-exigentes, para que possamos nos permitir melhores oportunidades.

Ana Paula G. Margaritini

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A atenção à educação alimentar de seu filho: tarefa que começa cedo!

A atenção à educação alimentar de seu filho: tarefa que começa cedo!

Desde o primeiro contato mãe e filho, a alimentação é uma das maiores preocupações que permeiam as relações familiares entre os dois. O seio que busca nutrir vai muito além desta função. É símbolo importante para estreitar o vínculo afetivo. Traz como fundo musical o pulsar ritmado e conhecido do coração materno, relembrando a segurança do útero.
Durante a amamentação o bebê é envolvido pela temperatura, aroma, voz e principalmente pelo olhar da mãe, seu primeiro espelho e sua janela para o mundo. Começa aí a relação deste novo ser com o ato de se alimentar, de trazer para dentro de si o que é importante para seu desenvolvimento global.
As influências sociais, culturais e religiosas estão estritamente ligadas à formação dos hábitos alimentares. Se a primeira infância era, anteriormente, um período em que o filtro familiar permeava de maneira direta o que incidia sobre a criança, a realidade atual nos tornou vulneráveis a outros fatores.
Os veículos de comunicação lançam informações de forma direta e encontram mentes ávidas por estímulos visuais, auditivos e gustativos. Seria inocência pensar que “nosso pequeno” permanece totalmente passivo neste processo. Muito mais rápido do que pensamos, ele capta estas informações, reconhece as logomarcas das cadeias de lanchonete, identifica seus ídolos estampados nos rótulos dos produtos, faz escolhas e influencia os hábitos familiares.
Nesta altura de seu progresso perceptivo, a criança já se tornou apta a sentir o impacto que a quantidade e a qualidade do alimento absorvido provoca em seus cuidadores. Valendo-se muitas vezes deste argumento para atrair as atenções, manipular os adultos e exercer um comportamento obstinado que faça prevalecer o seu desejo, é neste período que muitos dos distúrbios alimentares infantis podem ter início. Mas quando a informação é demasiada e estamos totalmente envolvidos afetivamente, como é o caso das relações parentais, todo cuidado é pouco. Devemos nos precaver para que uma questão comportamental não seja confundida com um diagnóstico bem mais severo.
Afinal não é tão fácil assim crescer, abandonar a fase do egocentrismo, deixar o seio e enfrentar a realidade de que nem tudo que desejamos poderemos ter. “A rapadura é doce, mas não é mole não...” É nesta hora que o choro pode vir, voraz, com todo o corpo, levando muitas vezes ao reflexo de vômito...
Nas visitas regulares ao pediatra os pais devem, pois, relatar detalhadamente estes comportamentos. Assim, além dos exames e das informações pertinentes, quando necessário, poderão receber encaminhamento para uma orientação psicológica, mesmo que profilática.  Muitos dos termos ligados às perturbações alimentares, que predominavam sua incidência na adolescência ou no início da idade adulta, já podem ser encontrados como diagnóstico infantil.
 É o caso da Bulimia. Caracterizada pela ingestão episódica, descontrolada e rápida de grandes quantidades de alimento durante um curto período de tempo, seguida por auto-indução de vômito, este comportamento traz sentimentos de culpa, depressão e auto-aversão. O prejuízo para a saúde, nos casos crônicos, e a comorbidade com outras patologias, pode levar ao óbito.
Para os pais realmente imbuídos no processo de educar, imbuídos do desejo de passar para seus filhos o melhor de si, cada dia é mais tranqüilo se  buscarem ajuda profissional, quando necessário. No caso dos distúrbios alimentares, podem e devem ser consultados médicos das especialidades pertinentes, psicólogo, nutricionista e educador físico, que orientarão toda a família. Educar é a maior tarefa dos pais, a mais prazerosa e sem dúvida a mais difícil, uma vez que passa por um processo de autoconhecimento e aprimoramento pessoal. Afinal nossos filhos estão quase sempre abertos para ouvir nossos ensinamentos, mas totalmente prontos para repetir nossos comportamentos.

Simone Presotti Tibúrcio.
Psicóloga.
CRP 04 8052.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

NOSSO GRUPO DE PROFISSIONAIS:

PSICOLOGIA:

NOME: Simone Presotti Tibúrcio
CRP
: 04 – 8.052
FORMAÇÃO:
Pós Graduada pela Faculdade Metodista Izabela Hendrix - FAMIH/BH – 1998  - Especialista em Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem. Graduada em  Psicologia Clínica – PUC/MG – 1988.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Atua no campo da psicologia clínica com crianças, adolescentes e orientação familiar a mais de vinte anos. Pioneira no trabalho de Musicoterapia, fundadora da AMT- MG / Associação de Musicoterapia de Minas Gerais. Membro do Conselho Diretor da ABPC – Associação Brasileira de Paralisia Cerebral. Autora de artigos sobre a utilização do recurso musical aplicado aos processos psicoterápicos e palestrante em eventos nacionais e internacionais.    
FOCO DE ATUAÇÃO: Crianças, adolescentes, adultos e acompanhamento familiar.
CONTATO: Celular: 99042774
simonemt@oi.com.br

NOME: Ana Paula Gouvêa Margaritini
CRP
: 04 – 21.073
FORMAÇÃO: Bacharelado e licenciatura em Psicologia - USU/RJ: dez./1989
Pós-graduação Lato-Sensu - Especialista em Psicologia Clínica - UERJ: agosto/1993
Residência em Psicologia Clínica-Institucional - Especialista em Psicologia Hospitalar - UERJ/Hospital Universitário Pedro Ernesto: fev./1997. Pós-graduação Stricto-Sensu - Mestre em Psicologia Clínica - PUC/RJ: junho/2002.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Abordagem psicanalítica e psicossomática individual e casal;
Orientação Vocacional e Profissional. Atuação em todas as etapas do paciente hospitalizado e acompanhamento aos familiares; Atuação em empresa com acompanhamento de trabalhadores, projetos e grupos multidisciplinares;
Coordenação de dinâmicas de grupo; Palestrante em eventos; Supervisão de estagiários.
FOCO DE ATUAÇÃO: Adolescente, adulto e casal.
CONTATO: Celular: 8825-5510 
ap.psico@uol.com.br


FONOAUDIOLOGIA:

NOME: Carolina de Freitas do Carmo
CRFa 3347-MG
FORMAÇÃO:
Formada pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix em 2002.
Especialista em Linguagem pelo CEFAC em 2008.
Mestranda em Ciências da Saúde – Saúde da Criança e do Adolescente
Faculdade de Medicina – UFMG.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Atua profissionalmente como fonoaudióloga clínica na área de fala e linguagem (trocas de sons na fala, atrasos de linguagem simples ou associados a síndromes, gagueira, distúrbios de aprendizagem, leitura e escrita) e como consultora, alem de ministrar cursos, palestras e oficinas em escolas e empresas.
CONTATO: Celular: 99157767  fonocarol@ig.com.br

PSICOLOGIA E PSICOPEGAGOGIA:

NOME: Hermínia Maria Marques Soares
CRP 04:
 7458
FORMAÇÃO:
Pós Graduada em Educação Infantil e Psicopedagogia – FEAD 2010. Graduada em  Psicologia Clínica e Institucional– Newton Paiva – 1980. Curso de Amtroposofia – Associação Brasileira de Medicina Antroposófica – M.G.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Atua no campo da psicologia clínica e educacional, coordena a escola Companhia do Aprender como orientadora de alunos, professores e família desde 1992.
FOCO DE ATUAÇÃO: Crianças até 12 anos e orientação familiar.
CONTATO: Celular: 86756705 
herminiamsoares@yahoo.com.br